OFICINA DE ARTE E CIÊNCIA

Arte e Ciência-  Combinação  onde  Lavoisier e Van Gogh se encontram

Oxirredução, ou redox, é o processo químico de transferência de elétrons entre alguns elementos de reagentes da reação. O elemento que perde elétrons sofre oxidação, enquanto o elemento que ganha elétrons sofre redução. O agente oxidante é a substância química que causa oxidação.

As telas artísticas criadas a partir da oxidação de metais são resultado de um processo químico que envolve a transferência de elétrons entre elementos de reagentes. 

A oxirredução, também conhecida como redox, é uma reação química que ocorre quando uma substância perde elétrons (oxidação) e outra substância ganha elétrons (redução). Essas reações sempre ocorrem em conjunto, não sendo possível que apenas a oxidação ou apenas a redução aconteçam. 

No caso das telas artísticas, os alunos observaram que alguns metais sofreram oxidação, enquanto outros não foram alterados. Os metais que oxidaram liberaram diferentes cores, dependendo da sua composição. 

A oxidação pode ocorrer em diversas situações, como quando uma substância perde hidrogênio, quando se adiciona oxigênio a ela ou quando ela perde elétrons.  

A oxidação pode ser observada no dia a dia em exemplos como a combustão, a fotossíntese e a formação de ferrugem. 

A sequência didática foi aplicada com os alunos do 2º ano do ensino médio

 da E.E.Profa. Nancy Nina costa no ano de 2023

Equipe raio científico 

Equipe - A madame chamada Ciência 

Equipe Transformações Químicas 

    Materiais Necessários

·         Amostras de diferentes metais (ferro, cobre, alumínio);

·         Acido acético 5%;

·         Água destilada;

·         Comprimido de permanganato de potássio;

·         Sal (para simular eletrólitos);

·         Recipientes transparentes plasticos maiores que a tela;

·         Telas de pintura 30 x 30 cm;

·         Canetas e papel para anotações;

·         Equipamentos de proteção individual (luvas, óculos de segurança);

·   Diário de bordo;.

As obras forma produzidas no Periodo de agosto  de 2023 a novembro de 2023.

O trabalho do Homem e suas transformações 

A roda do tempo e as transformações na vida humana

Vem para Luz - 04 anos de escuridão Cientifica

Rabisco de crianças 

Minha vista da rua de casa 

O sol de Macapá 

Caprichos da Madame Química 

Homens da cavernas 

Neste contexto, a sequência didática de oxidação de metais se torna uma ferramenta valiosa para os alunos, permitindo que eles explorem não apenas os conceitos teóricos, mas também as aplicações práticas desse fenômeno. Ao investigar a oxidação em diferentes metais e suas implicações, os alunos poderão desenvolver uma compreensão mais profunda sobre as propriedades dos materiais e sua adequação a diversas aplicações. Essa experiência prática é essencial para a formação de profissionais capazes de analisar e propor soluções seguras e sustentáveis, considerando o contexto local e as necessidades da sociedade.

Quando pensamos em objetos oxidados nos lembramos do tempo cronológico. Coisas velhas, mudança de matéria, o passar de dias, meses e até anos. Essas foram as ideias mais exploradas pelos estudantes: o tempo. O tempo que passa e que com ele tudo consome. O tempo relativo: que passa rápido, às vezes devagar, mas sempre passa. Suas consequências podem ser enormes, desde o fim de um objeto ou um material, até o começo de outro. E, algumas vezes, o fim e o começo se encontram no mesmo lugar nos lembrando a imagem de Ouroboros - da serpente que morde a própria cauda. Fim e início. Transformação. O fim de alguns objetos oxidados deu o início a únicas obras de arte, únicas ideias e expressões de particulares pontos de vista, a únicos prólogos da alma de alguém. Obras que, cedo ou tarde passarão, ou se transformarão, mesmo que por determinado tempo fiquem vivas em nossas memórias

Referências bibliográficas

1.    PALMA, Maria Helena Cunha; TIERA, Vera Aparecida de Oliveira. Oxidação de metais. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 18, p. 52-54, nov. 2003. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc18/A12.PDF . Acesso em: 01 set. 2024

2.    GENTIL, V. Corrosão. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1987. GRUPO PEQS. Química na sociedade. Brasília: Universidade de Brasília, 2000.

3.    MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E.J. e STANITSKI, L.C. Princípios de Química. Trad. J.S. Peixoto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

4.    SCHUMANN, W. Gemas do mundo. 8ª ed. Trad. R.R. Franco e M. Del Rey. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1995.

5.    BROWN, T.L.; LEMAY, H.E. e BURSTEN, B.E. Química: ciência central. Trad. H. Macedo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. DE MARI, J. Automóveis. VEJA, n. 1619, p. 72-73, 1999.

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